Resenha "Lolita"

Livro: Lolita

Escritor: Vladimir Nabokov

Resenhista: Nayara S. do Carmo

Lolita conta a história de um romance escrito por Nabokov que teve uma grande repercussão por sua temática, nada tranquila.

O início do livro descreve como foi um pedaço da vida de Humbert e como ele foi parar na casa de Lolita (Dolores) que era uma adolescente quando ambos se conheceram.

Desde que ele começa a morar na casa dela, ele começa a despertar interesse pela menina, como Lolita morava com a mãe, ele "escondia" esse sentimento, ambos se "provocavam" sem que a mãe de Lolita notasse.

E com isso, sem perceber absolutamente nada, a mãe de Dolores começa a sentir que estava apaixonada por Humbert.

Em determinada parte do livro; (uma das melhores ao meu ver) Lolita vai para um acampamento passar um tempo e nisso Humbert começa a sentir falta da menina. Então notando o sentimento da mãe dela por ele,e aproveitando a situação,ele decide se casar e aturar a mãe que era totalmente o oposto dele para ficar próximo de Lolita; após uma discussão entre ambos a mãe de Lolita sofre um acidente de carro e vem a falecer, deixando assim Lolita sob os cuidados de Humbert.

Logo Humbert busca Dolores no acampamento e ambos saem viajando por várias cidades, nesse momento o autor descreve diversas cenas dos dois e em uma delas Humbert percebe que Lolita não é tão ingênua quanto ele achava que era. Esse pedaço do livro é estendido o que o torna um pedaço um pouco massante porém super necessário para compreensão final. Pois no mesmo o autor descreve como Lolita também usava Humbert para saciar suas vontades,ganhar presentes, enquanto Humbert embora bem mais velho e consciente do seu ato,porém não arrependido tinha em mente o amor e ciúmes que sentia por Lolita.

Apesar de um pedófilo pervertido, humbert ama Lolita e não procura somente prazer na menina. Por sua vez, Dolores é maléfica e, por mais que nem sempre esteja bem quando com seu “guardião”, o tem em sua mão e se aproveita dessa situação para fazê-lo sofrer. Algo que inverte totalmente uma situação “normal”, na qual a criança seria a vítima total e absoluta.

Deixando assim uma controvérsia no livro, de qual lado escolher para defender ou não.